quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Diretoria executiva do MovE

Muito prazer!

Este é o pessoal comprometido e animado da diretoria executiva do MovE.


Da esquerda para a direita:
na frente:  Ana Abreu, Amabllin Prado, Erotildes Martins, Lucimar Ponciano e Felipe Cezar de Andrade
atrás: Cíntia Moreira e Sílvia Bardy

Assédio moral

Matéria para o Diário de Jacareí

O assédio moral tem sido assunto constante em reuniões e encontro com professores. O MovE, por meio da presidente Profa Dra Ana Abreu, falou sobre o assunto para o jornal Diário de Jacareí na edição de hoje, 31/01/2013 .
Clique no link abaixo da imagem para ver a página do jornal eletrônico.



                                               Diário de Jacareí - Assédio moral

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MOVE na rádio Mensagem


No dia 24 de janeiro de 2013, a Dra. Ana Abreu esteve na Rádio Mensagem,  contando um pouco sobre o MovE.  O programa Falando de Vida, comandado pela jornalista Vanessa Oliveira é muito respeitado na região  e contou com a participação dos ouvintes.
Cada um de nós pode contribuir com a melhoria da qualidade da educação: abrir espaços para discussão, questionar, divulgar, também são formas de participação.
Agradecemos a equipe da rádio e aos ouvintes!



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


                                      photo by Domenico Trocino 

No meu tempo não era assim...
                                               por Cíntia Moreira

As coisas são muito diferentes de quando estudei, lá pelos idos dos anos 80, no que antes chamávamos de primeiro grau. Exatamente por isso, frases como "no meu tempo não era assim" não funcionam, pois não era mesmo. Não tínhamos internet, nem celular. Os destinos das excursões da escola eram quatro: Zoológico, Piraquama, Planetário e Playcenter. Muitos colegas não foram pra faculdade, sequer terminaram o colegial (agora ensino médio). Professor ainda colocava de castigo olhando pra lousa e todo mundo tinha medo do livro negro que ficava na diretoria, aliás, sempre que alguém era convocado para a diretoria havia um i,i,i,i, ritmado proferido em coro pelo resto da sala. Aprendi muito não nego, me lembro do nome de todos os professores que tive, alguns ainda deixam marcas, para o bem e para o mal. 
Curiosamente não escolhi fazer magistério, essa escolha foi de minha mãe, que voltou com o comprovante de matrícula afirmando que assim, mesmo que eu não conseguisse fazer a faculdade, teria uma profissão. Eu fiz bico, fiquei desolada porque queria ser decoradora, arqueóloga, psicóloga mas nunca, professora. Não tive escolha. O primeiro ano de magistério eu repeti. Não me encaixava na proposta, na turma, em meu corpo.
Trabalhei anos com educação informal, repetindo a mim mesma "não sou professora", em um ato rebelde contra a decisão da minha mãe. Gostava de sentar-me no chão com as crianças e adolescentes com os quais trabalhei, ouvia, dava broncas, compartilhava, ensinava, contava histórias. Estudei arte-educação. Fui convidada para educação formal várias vezes, mas foi em  2006 que aceitei o convite da professora Ana Abreu para trabalhar com ela. Achei que era hora de enfrentar o desafio. E foi trabalhando com a Ana que descobri que o problema nunca havia sido ser professora, mas o modelo de escola que temos. Fui aprendendo que a escola não é um prédio, mas uma instituição que construímos, que deve ser um projeto coletivo, que o aluno é o princípio e o fim, que aprendizagem é um processo e que o profissional tem que ser valorizado e respeitado. 
Toda minha trajetória foi construída assim, passo a passo ao longo de 22 anos , e foi aos poucos que eu percebi o quanto gosto de trabalhar com educação. Já quis desistir por me sentir solitária, porque o que era "do meu tempo" não serve mais, o tempo todo preciso perguntar, responder, aprender e trilhar novos rumos, os adolescentes são outros, as questões são outras, a escola precisa ser outra. A mobilização e o estudo coletivo na área da educação é quase um trabalho de Hércules. Estamos todos em lutas diárias, solitárias, caindo e levantando, matando leões por dia e não conseguimos tratar nossa profissão profissionalmente. Há sempre a passionalidade na ordem do dia, a intriga, o desânimo. Sempre gostei de ler e de estudar, sou curiosa e quero saber das coisas, então essa solidão compartilhada no magistério me incomodava profundamente. Quando a mesma Ana, que me fez perceber que o problema era o modelo de escola, e não a educação, o grande X da questão, me convidou para participar de um movimento para discutir qualidade de educação e  a formação do educador não pensei duas vezes. No MovE reafirmo minha crença na educação e conquisto um espaço democrático de troca de olhares e experiências e a possibilidade de vivenciar um trabalho efetivamente colaborativo!

sábado, 19 de janeiro de 2013


O MovE na Rádio Mensagem


 "Falando de Vida" é um programa sério, muito respeitado e ouvido em todo o Vale do Paraíba, além de ser comandado por uma equipe muito competente. Para nós do MovE, é um prazer compartilhar deste espaço para falar dos nossos objetivos. Apreciem, compartilhem, perguntem. Participar faz a diferença!